domingo, 23 de dezembro de 2012

Seguindo



Vou seguindo diante de tanta atrocidade
Em passos firmes, por meio aos vales
Vales sombrios de inveja e soberba
Vales frios sem amor e solidariedade
Tenho caminhado por entre seres
Onde muitos deles chamam de amigo
Amigo que ao virar dar as costas arremessa a pedra
Destila seu veneno com sua língua afiada
Porém hoje eu nobre ser sofrido por tantas lástimas
Já não mais dou ouvidos as mentiras da inveja
Sigo simplesmente meu caminho em paz
Pois quem amigo de verdade é, me conhece
Reconhece meu valor, não dá ouvido a estupidez
E ainda reforça mais uma vez, cala a boca rapaz
Se não para edificar o ser, lava-te a boca outra vez
E olhe bem para traz, e veja se lá não deixais
Pegadas sujas por onde andais.

Jorge Anderson

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