Vou
seguindo diante de tanta atrocidade
Em
passos firmes, por meio aos vales
Vales
sombrios de inveja e soberba
Vales
frios sem amor e solidariedade
Tenho
caminhado por entre seres
Onde
muitos deles chamam de amigo
Amigo
que ao virar dar as costas arremessa a pedra
Destila
seu veneno com sua língua afiada
Porém
hoje eu nobre ser sofrido por tantas lástimas
Já
não mais dou ouvidos as mentiras da inveja
Sigo
simplesmente meu caminho em paz
Pois
quem amigo de verdade é, me conhece
Reconhece
meu valor, não dá ouvido a estupidez
E
ainda reforça mais uma vez, cala a boca rapaz
Se
não para edificar o ser, lava-te a boca outra vez
E
olhe bem para traz, e veja se lá não deixais
Pegadas
sujas por onde andais.
Jorge Anderson