Nessas noites frias de chuva e frio, recordo-me o quanto era bom lhe ter em meus braços, lembro-me de todos os nossos bons momentos, em que ficávamos entrelaçados, numa mistura ardente de carinho e desejo.
As noites ficavam sempre mais quentes e tudo era vida, tudo era vivo, a respiração ficava diferente, ao mesmo tempo calma, outrora ofegante, o corpo parecia entrar em ebulição, era tudo muito perfeito, difícil de acreditar que era real.
Era um sentimento incomensurável, assim descrevia meu amor, não podia ser medido, nem descrito de maneira alguma, e o desejo que seu corpo detinha sobre mim, era perceptivelmente grande, bastava você encostar-se a mim, poucos centímetros, minha respiração e meu coração mudavam, numa disritmia profunda e gostosa, meu corpo se agoniava todo, era um arrepio em todo o corpo, que de tão forte, não dava para saber onde começava, mas onde parava, isso sim, eu sabia, parávamos num doce e ardente momento de amor...
Onde nossos corpos se entregavam aquele momento sublime e único, que possivelmente só poderá ser descrito por você, que sentiu todo o meu amor, um amor, que já não sei se ainda é possível sentir por outro alguém, mas também, afirmo acreditar, que você jamais terá um amor, puro, sincero e verdadeiro como o meu... Te amo, te amo, te amo...
Jorge Anderson
7 comentários:
Noossaaa... pontos e contrapontos! Amei, delicioso de ler!
Parabéénsss!!!
Uma sensação de entrega incrível, Jorge.
Continue assim.
Digamos que é uma mistura de alguém (passado) com ninguém (presente) e quem sabe alguém no (futuro)
Gentem!! :o
Um eu-lírico não nostálgico, mas saudosista. Ainda assim, parece estar entre a esperança e a verdadeira catarse. Tudo é bem-vindo: a falta, o desejo... saudade? Pode ser... Saudade é uma solidão acompanhada. O poeta nunca está sozinho.
Hummmmm que recordações maravilhosas tive agora... fui longe, e fiquei com água na boca rsrsr serio. Jorginho amor parabéns nego , é sempre um prazer me deliciar com seus versos...Bjkas no seu S2
muito legal o texto..
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