É como mergulhar em um mar profundo
Navegar em noite tempestuosa sem curso
É como admirar uma nuvem cheia e linda
Imediatamente tomada por nuvens
É desapontador, é um dessabor, um descontento
Sem rumo, sem chão, sem asas, sem sonhos
Lagrimas, angustias, percorrendo o vazio
Já não se vê mais brilho, mas sorriso, alegria
E se fez distante, perdeste, amor, amigo, amante
Em controvérsias ideias de impor infundadas ideias
Foi se perdendo os brilhantes que reluziam mais que o sol
Em mágoas pequenas e cotidianos
Fez-se azedar o doce, que adocicava a vida
E por fim se fez escuridão à luz
Foi o fim da estrada
Foi o fim de tudo
E o tudo se fez nada.
Jorge Anderson
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