Sem teu amor, não saberei viver
Teu corpo ao meu virou complemento
Sinto-me aleijado, faltando um membro
É como arrancar-me o coração
Meu corpo para, congela, perde a emoção
É tamanha a necessidade
Que de maneira alguma me faz bem
Já morto em vida, não me sinto bem
Não vivo, vegeto
Apenas um corpo perdido, disperso
Em um mundo vasto
Cheio de dor e sofrimento
A espera de um simples momento
Entre a morte e a ressurreição
O que estiver mais perto
Para acalantar esse pobre
Porém nobre Coração.
Jorge Anderson
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