quinta-feira, 10 de maio de 2012

E no fim



Gosto de estar perto
Mesmo que o perto já não me faça bem
Loucura talvez
Quem sabe, já não sei
Só sei que dói perceber
Que de mim estás distante
Que as demonstrações visuais são constantes
Com palavras, mesmo não intencionais me magoa
Seu olhar ainda me cativa
Estar perto me proporciona vontades
Mas eu sei, já não é mais conveniente
Essa proximidade entre agente
Pois enquanto você me sorri, eu sangro por dentro
Continuo sorrindo sem transparecer
As minhas dores por você
Eu sei, vou lhe perder
Mas também é um fato
Não terá mais a mim
E no fim, difícil será saber
Quem mais vai perder
Se serei eu ou você.

Jorge Anderson

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