Meio que com
pesar, vou esquecendo de ti
Não era o
que gostaria, mas o que me cabe fazer
Já não mais
há espaço para tanto sofrer
Passou-se o
tempo, já não reconheço você
Tamanha
frieza, distância e abandono
Quem foi
aquele ser?
Acho que vivi
um engano
Mas talvez
possa compreender
O amor nos
coloca uma venda
Enxergamos o
que queremos
Ou o que nos
faz feliz
Os “defeitos”
são abstraídos
Para se
viver bem
Mas isso já
não mais importa
Fechou-se a
porta, ciclo encerrado
Coração se regenerando
Abrindo
brechas a um “novo engano”
Pois sou ser
teimoso
E com todo
esforço e bem querer
Já me sinto
novamente pronto
Para
entregar-me a você...
Jorge Anderson
Nenhum comentário:
Postar um comentário