domingo, 7 de agosto de 2011

Palavra ao tempo



Deveria ter nascido no tempo de meu tataravô, onde as palavras tinham respeito e valiam se impuser, bastava falar seu nome e o respeito lhe era concedido, hoje se assina em cartório e de nada mais adianta, as pessoas falam qualquer coisa para conseguir o que lhes importa.
Acreditar nas palavras se tornou difícil, muitos dizem, eu te amo e fazem promessas, e ainda existem pessoas bestas como eu, que acredita e cai na marmelada.
Peço a Deus que troque meu coração, coloque em seu lugar uma pedra, retirem de mim sentimentos e substitua por falsos argumentos. Não quero mais ser tão correto, já que comigo não são, quero sair do diferencial e não viver na solidão.
Usar, abusar, resenhar, desdenhar, brincar, não mais chorar, não mais sonhar, Deixar de viver.

Jorge Anderson

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