domingo, 14 de abril de 2013

Por onde caminham as lágrimas



Por onde caminham as lágrimas, me pergunto a todo momento
Já secaram as fontes existentes em mim
Acabaram com todo o pré-suposto contentamento de ser feliz
E já não mais em mim a crença de um amor real
Já não mais existe um ser sentimental
Tornar-me-ei em presente estado, sem mais
Como uma pedra bruta ou um vidro inacabado e cortante
Já não mais se espere e nem desespere
Se em mim não mais ver lágrimas a cair
Também, nem de longe em minha fanha face, conseguir sorrir
Tornei-me bicho, mais irracional como possa imaginar
Diante de tantas torturas e amarguras impostas ao coração passar
Já não sou mais eu, já não existe um eu, já não mais vivo
Apenas respiro e espero o tempo passar
Sem nenhum esperança, de um dia tudo mudar. 

Jorge Anderson

Nenhum comentário: