domingo, 12 de junho de 2011

Sombras e digitais



Dentro de mim vejo sombras
Chamada lembrança,
Que não me deixam esquecer você

Os lábios que toco
Independente como ocorra
Que nem os seus
Não têm iguais

Em meu corpo digitais,
Por onde passo minhas mãos
São como sentir suas mãos em mim

Sombras e digitais
Que não me deixam em paz
Que me entristecem demais

Vão embora depressa
Permita-me viver
Um novo amor
Um novo querer

Jorge Anderson

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