Na tentativa incessante de agradar, perpasso
por alguns limites da razão deixo de ser eu e passo a ser outro alguém, deixo
de ser eu amor próprio, passando a ser talvez ninguém ou viver por outro
alguém, que não obstante, não saiba dar o real valor, faça aos poucos acabar
com o calor, revelar seu desamor, e não merecer o que se tem, pondo a um fim, o
que se desejava ser sempre um começo feliz...
Jorge Anderson
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